"A Capital dos Gaúchos", "Muito Leal e Valorosa"

Porto Alegre

» área: 496,827 km²

» população: 1.436.123 hab.

» densidade: 2878,7 hab/km²

» PIB: R$ 27.977.351 mil

Às margens de um lago – o Guaíba, com 72 km de orla fluvial –, a capital dos gaúchos oferece muitos parques urbanos e vida cultural efervescente. Teatros, espaços de arte, museus, prédios históricos garantem uma programação cultural intensa. Bares e danceterias convidam para uma noite animada e divertida.

A cidade se destaca no turismo de negócios, e dispõe de grandes centros de convenções e boa estrutura hoteleira. Tem grande importância para o Mercosul – fica entre Buenos Aires/Montevidéu e São Paulo/Rio.

No seu nobre bairro Moinhos de Vento, pode-se passear, fazer compras na Padre Chagas (versão gaúcha da Rua Oscar Freire em São Paulo) e tomar um expresso nos inúmeros cafés da região.


Atrativos culturais

Centro histórico
Reúne dezenas de prédios históricos, entre os quais se destacam o Mercado Público, o Chalé da Praça XV, a prefeitura (em cujo interior se encontram esculturas, quadros e vitrais vindos da França em 1869) e o conjunto arquitetônico em torno da Praça da Matriz – a Catedral Metropolitana, o Palácio Piratini (sede do governo estadual), o Museu Júlio de Castilhos, o Theatro São Pedro e o Solar dos Câmara.

Mercado Público
Além da beleza da arquitetura do século XIX, o Mercado Público é um centro de compras de alimentos em geral, produtos típicos, temperos, erva-mate para o tradicional chimarrão e artesanato.
Avenida Júlio de Castilhos / Avenida Borges de Medeiros / Largo Glênio Peres. Segunda a sexta, 7h30 às 19h30, sábado até 18h30. Acesso aos bares e restaurantes até 24h.

Usina do Gasômetro
Antiga usina localizada à beira do Guaíba, transformada em centro cultural. Sua chaminé destaca-se em meio à paisagem moderna do centro e integra os principais cartões-postais da cidade. Abriga exposições, cinema, teatro, palestras e shows. Funciona como uma das sedes da Bienal do Mercosul e recebeu eventos do Fórum Social Mundial. O terraço oferece uma bela vista.
Av. Presidente João Goulart, 551. Terça a domingo, 10h às 22h.

Casa de Cultura Mario Quintana
Além da belíssima arquitetura do prédio centenário em estilo neoclássico, onde funcionava o Hotel Majestic, última morada do poeta Mario Quintana, a Casa de Cultura abriga espaços de eventos, bibliotecas, teatros, salas de leitura, discoteca pública, auditórios, o quarto do poeta mantido como ele o deixou, galerias, museus, oficinas de arte e cafés. O Café Concerto, no 7º andar, proporciona uma bela vista da cidade com o Guaíba ao fundo.
Rua dos Andradas (Rua da Praia), 736. Terça a sexta, 9h às 21h. Sábado, domingo e feriados a partir das 12h.

Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
Abriga exposições, mostras de artes visuais, espetáculos de artes cênicas e de música. Também oferece espaço para seminários e palestras. Visitas monitoradas devem ser agendadas previamente pelo telefone (51) 3221-6872.
Rua dos Andradas (Rua da Praia), 1223. Terça a sexta, 10h às 19h; sábado 11h às 18.

Calçada da Fama
Trecho que compreende bares e restaurantes, lojas de grife, livrarias e cafés.
Ruas Fernando Gomes e Padre Chagas.

Parque Farroupilha / Brique da Redenção
Tradicional ponto de encontro dos porto-alegrenses, o Parque Farroupilha, popularmente chamado de Redenção, é uma grande área verde próxima ao Centro. Tem minizoo, parque de diversões, quadras de esportes, áreas de caminhadas e lazer, lago e mercado. Aos domingos, das 9h às 17h, a rua José Bonifácio, uma das vias que ladeiam o parque, abriga o tradicional Brique da Redenção, com feira de artesanato, antiguidades e produtos naturais.
Entre as avenidas Osvaldo Aranha e João Pessoa.

Parque Moinhos de Vento (Parcão)
Localizado no coração da cidade, num dos bairros residenciais mais valorizados da cidade, o Moinhos de Vento, o Parcão é muito procurado para caminhadas e corridas. Possui playground e um lago.
Entre as avenidas 24 de Outubro, Mostardeiro e Goethe.

Parque Marinha do Brasil
Localizado na beira do Guaíba, é frequentado por esportistas, oferece quadras de tênis, cancha de futsal e polivalentes, campo de futebol, pistas de atletismo, de patinação, de skate, de futebol de areia, velódromo e aparelhos de ginástica, além de minizoo e parques infantis.
Na confluência das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga.

Parque Maurício Sirotsky Sobrinho
Também conhecido como Parque da Harmonia, fica próximo do centro administrativo do Estado, entre o Parque Marinha do Brasil e a Usina do Gasômetro, em área bem central da cidade, à beira do Guaíba. Possui uma réplica das estâncias gaúchas históricas e é palco permanente de manifestações tradicionalistas, incluindo as festividades da Semana Farroupilha.
Entrada pela av. José Loureiro da Silva.

Museu Júlio de Castilhos
Instalado num prédio de 1887, tem acervo mobiliário, armas, vestuário, utensílios e documentos que contam a formação do Rio Grande do Sul, com peças de cultura indígena, das missões jesuíticas, da Guerra do Paraguai e da Revolução Farroupilha. No pátio estão expostos canhões utilizados na Revolução.
Rua Duque de Caxias, 1.231. Terça a sexta, 9h às 17h. Sábado e domingo a partir das 13h.

Museu de Arte do Rio Grande do Sul
O Margs, principal museu de arte do Estado, tem um acervo de mais de 3 mil obras. Embora privilegie a arte de gaúchos como Xico Stockinger, Vasco Prado e Iberê Carmargo, possui obras de Lasar Segall, Di Cavalcanti, Cândido Portinari e Alberto Guignarg.
Praça da Alfândega, s/ n°. Terça a domingo, 10h às 19h.

Memorial do Rio Grande do Sul
Centro de informação e divulgação da história do Rio Grande do Sul. Uma das principais atrações é a Linha do Tempo, composta de 52 módulos e 36 painéis que retratam a trajetória política e cultural do Estado.
Rua Sete de Setembro, 1.020. Terça a sábado, 10h às 18h.

Catedral Metropolitana
Possui uma das maiores cúpulas do mundo. Os vitrais da fachada, uma representação da catequização dos índios no Estado (nas Missões), foram feitos nas oficinas do Vaticano.
Rua Duque de Caxias, 1.047 (Praça da Matriz). Segunda a sexta, 7h às 18h; sábado, 9h às 19h; domingo, 8h às 19h.

Fundação Iberê Camargo
Fundada em 1995 pela viúva de Iberê Camargo, Maria Cousirat Camargo, a Fundação Iberê Camargo preserva e divulga o acervo do renomado artista plástico gaúcho. O prédio onde está localizado o museu foi projetado por Álvaro Siza Vieira, um dos cinco arquitetos contemporâneos mais importantes do mundo. O projeto inclusive recebeu prêmios como o Leão de Ouro da 8ª Bienal de Arquitetura de Veneza (2002) e a Medalha de Ordem do Mérito Cultural em 2007, além de ter recebido A RIBA Gold Medal, um dos prêmios mais prestigiosos da arquitetura.
Av. Padre Cacique, 2000. Terça a domingo, 12h às 19h; quintas, até as 21h.

Gastronomia
O churrasco – pedaços grandes de carnes assadas em fogo de lenha – é o prato tradicional. Uma bebida, o chimarrão, é outro marco do Rio Grande do Sul: uma erva com sabor amargo, servida quente, contida numa cuia e sorvida pela bomba. Arroz de carreteiro, puchero, feijão campeiro,e os doces ambrosia, papo de anjo e frutas cristalizadas e em calda dividem a lista da tradição local à mesa. – pedaços grandes de carnes assadas em fogo de lenha – é o prato tradicional.


Artesanato
O artesanato gaúcho tradicional constitui-se de objetos utilizados no dia-a-dia do homem do campo. Os fios naturais dão origem a ponchos, mantas e xales, enquanto o couro entra na produção de laços, rédeas, cabrestos, botas, cintos e apetrechos de montaria. A palha serve para confeccionar cestos, balaios e redes.

Cuias e bombas de chimarrão estão entre os souvenires prediletos dos visitantes. Várias feiras e lojas oferecem artesanato gaúcho, entre as quais o Brique da Redenção e o Mercado Público.



História
As origens de Porto Alegre datam do período do Brasil Colônia, das primeiras décadas do século XVIII. O primeiro nome que recebeu foi o de Porto de Viamão. Criada a partir da chegada de grupos portugueses oriundos da ilha dos Açores no século 18, a capital gaúcha recebeu, depois, outros europeus vindos da Alemanha, Itália, Polônia, Áustria, França e Escócia.

Antes a região era habitada por grupos indígenas da tradição tupi-guarani que deixaram algumas marcas, como a denominação dos acidentes geográficos. Um exemplo é a palavra Guaíba, que bem de Gua-y-be, que significaria enseada ou baía.

A ocupação do território de Porto Alegre se deu inicialmente por meio da concessão de Cartas de Sesmarias, que eram concedidas pelo governador em nome do rei. Pela Carta de Lei de 14 de novembro de 1821 o imperador D. Pedro I a elevou à categoria de cidade.

Em 1835 inicia-se no Rio Grande do Sul uma das maiores guerras já travadas em território brasileiro, a Revolução Farroupilha. Mesmo fortificada, Porto Alegre foi invadida, sendo retomada no ano seguinte pelos imperiais. A partir de então, a cidade sofreria três intermináveis cercos até o ano de 1838. Foi a resistência a esses cercos que fez D. Pedro II dar à cidade o título de "Mui Leal e Valerosa".

Porto Alegre na década de 1890

Realizava-se o 1º culto anglicano do Brasil.

Porto Alegre foi a primeira cidade do País a receber a crença, em 1º de junho de 1890, celebrando seu primeiro culto e originando, assim, a primeira Capela Episcopal do Brasil, que recebeu o nome de Trindade. Disso decorre o culto do “Domingo da Trindade”, realizado na data oficial do primeiro culto no Brasil.

A origem da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil foi fruto da expansão do cristianismo dos primeiros séculos, que alcançou primeiramente as Ilhas Britânicas, passando pelos Estados Unidos no século 17 e chegando finalmente ao Brasil em 1890.

Hoje localizada na Rua dos Andradas da capital gaúcha, a Catedral da Santíssima Trindade é herdeira de todo o processo de fundação anglicana no Brasil, que se estende do sul ao norte do País.



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