Depois de algumas quatro horas, vinda do interior do estado me percebo, sentada em um café de um grande centro de compras da capital, a observar o quanto variada e ‘potencial’ é a circulação de ‘não gaúchos’ sedentos por uma boa dose de “gauchação” (entenda-se com ações/atividades gaúchas)
Talvez estes chegados de algum outro lugar não ‘riograndense’ só tenham em mente curtir um pouco de tudo que para o próprio gaúcho é tão comum, talvez, repito, eles queiram em suas vidas um tanto de toda a abundância sulina e uma interação com esta riqueza extremo sul americana (quase mundial). ‘Transeuntes’ em busca do que para os gaúchos é o “de sempre”: verdes campos, privilégio geográfico, águas de todos os tipos e sabores (doce, salgadas e híbridas em mágicos pontos de encontro das duas outras), rusticidade, história ímpar e forte, gastronomia peculiar, artes próprias e...
Porém, me ocorre algo não muito animador [apesar de tanta alegria que sempre me dá em falar da riqueza de meu chão] talvez ele (o gringo) esteja aqui só de passagem, a caminho de algum outro local que já se tenha como produto. Talvez em trânsito para algum lugar mais crente em suas riquezas e mais dedicado e apercebido de seu potencial. C’ est domage! E, assim me vou, quase que aflita para mais uma reunião empresarial no sentido de sensibilizar para o desenvolvimento a partir do turismo no RS.
Bye!!
Por Simone Bilhalva
Confira o álbum de fotos:
http://picasaweb.google.com.br/BrasilRS.Turismo/PoA#
Brasil RS - 13 - TVE RS
Há 14 anos