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Os três núcleos principais são a Vila Abernéssia, centro comercial e administrativo da Estância, a Vila Jaguaribe, tem uma parte turística e outra residencial, e a Vila Capivari, concentra a maior parte de hotéis, restaurantes, confeitarias, shoppings, além de residências que lembram chalés suíços e palacetes imponentes, de estilo normando. Fora da temporada alguns restaurantes só abrem nos fins de semana.
ATRATIVOS:
Além do frio como maior atrativo, a cidade oferece opções de ecoturismo e cultura, representadas pelo Festival de Inverno, que acontece anualmente e é um dos mais importantes eventos de música erudita no País. Alguns atrativos que merecem destaque: Palácio Boa Vista, Casa da Xilogravura, Museu Felicia Leirner, Parque Estadual (Horto), passeios de trem até Santo Antonio do Pinhal, passeios a cavalo, passeios de bonde e maria-fumaça, arvorismo no Bosque do Silêncio, Pedra do Baú (muito procurada para trekking), Fábrica de Cerveja Baden (cerveja artesanal).
CLIMA:
O clima é tropical temperado, de bastante frio atingindo temperaturas negativas em muitos dias do período de inverno (Junho a Setembro). Registra temperatura média anual de 13ºC e a temperatura mais baixa de 4 graus negativos.
COMO CHEGAR:
As principais rodovias de acesso a Campos do Jordão é SP-123 (Floriano Rodrigues Pinheiro) e a SP-050 (Monteiro Lobato). Outra possibilidade é pela Estrada de Ferro Campos do Jordão. Com saídas da cidade Pindamonhangaba e parada em Santo Antonio do Pinhal, o percurso tem 47 km e leva cerca de 3h. O trem também percorre um trecho urbano de Campos do Jordão, o que pode ser um meio de locomoção entre as atrações da cidade.
DISTÂNCIAS:
Belo Horizonte: 586km,
Campinas: 234km,
Curitiba: 576km,
São Paulo: 167km,
Ubatuba: 159km,
Rio de Janeiro: 335km
* O Clima de Campos do Jordão é fator determinante em termos de turismo para a região, dados oficiais informam que:
Da análise referente às temperaturas no período de 1965 a 1974, pode-se afirmar que o clima de montanha de Campos do Jordão é do tipo tropical temperado, não apresentando nebulosidade úmida, ventos constantes ou chuvas excessivas.
Em razão da grande redução da cobertura vegetal da região, sobretudo nas encostas entre Monteiro Lobato e Campos do Jordão, que, no passado, foram revestidas integralmente de matas, e que hoje, ao contrário, apresentam 9% de campos, operaram-se modificações no clima, no sentido correspondente, ou seja, para um clima mesotérmico com verões brandos. Este tipo de clima foi, pouco a pouco, ascendendo as encostas da Mantiqueira, culminando por imperar em toda a região.
A alteração, nociva para a agricultura, no entanto revelou-se francamente benéfica nas áreas de tratamento de doenças pulmonares, onde se torna necessário o clima frio e seco.
O clima de Campos do Jordão, comparado à região alpina de Davos Platz na Suíça, acusou supremacia nos graus de nebulosidade, nas taxas de insolação, oscilações térmicas e nos índices de precipitação pluviométrica.
A nebulosidade média em Davos Platz era de cerca de 6% mais elevada. No que tange aos dias claros, as pesquisas deram 52% de dias claros para Campos do Jordão, enquanto que em Davos Platz verificou-se apenas 41%.
As diferenças de temperaturas médias do mês mais quente para o mês mais frio, não foram além de 8ºC em Campos do Jordão, ao contrário daquela cidade Suíça, em que as diferenças chegaram a 20ºC.
O teor de oxigenação e ozônio de Campos do Jordão foi considerado superior ao de Chamonix, famosa estância francesa, pela pureza de seu ar, a 2.800 m de altitude.
No Congresso de Climatologia, realizado em Paris, em 1957, o clima de Campos do Jordão foi considerado o melhor do mundo.
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