Ilhabela SP

Ilhabela, a Capital da Vela

Conhecida como a Capital da Vela pela excelência das condições de vento e mar do canal de São Sebastião, Ilhabela tem sido cenário de diversas competições que ocorrem durante o ano inteiro e trazem velejadores de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. O município tem clubes náuticos, clubes e escolas de vela que oferecem todo tipo de serviço náutico; desde aulas e aluguel de embarcações até suporte para eventos de porte como a Semana de Vela de Ilhabela, a mais importante da América Latina.

O sistema de ventos e correntes, existentes no canal que separa o arquipélago do continente, transformou o local em verdadeira raia de competições de vela e esportes náuticos. As “raias” para as velejadas variam de acordo com a direção do vento. Quando venta leste, a Ponta das Canas vira um dos melhores lugares do Brasil para a prática de windsurfe e kitesurfe. O visual de suas velas coloridas, cada vez em maior número, é um cenário que vale a pena ser apreciado. Quando venta sul, os velejadores praticam o esporte em toda a extensão do canal. Os melhores locais para a prática da vela são ao largo da Ponta das Canas, da praia da Armação, da praia do Pinto, da Ponta Azeda, da praia do Engenho D'água e da praia do Perequê.

Além do Grêmio de Vela, que reúne os velejadores da cidade, a prefeitura mantém uma escola de vela municipal, o Projeto Navegar, que inicia os interessados neste esporte no arquipélago.

A prática de windsurfe fez surgir uma sede da categoria na Ponta das Canas. Nos últimos quatro anos o kitesurfe tem sido a modalidade que mais tem crescido em número de praticantes.


Dezenas de naufrágios pontilham as costeiras do arquipélago de ilhabela. A explicação para tantos naufrágios, seria a de que as embarcações tinham seus instrumentos de navegação alterados por inexplicável e misterioso campo magnético, o que fazia as embarcações desviarem muitas milhas de suas rotas e colidirem em cheio com as rochas e lajes submersas da costeira.


Exagero ou não, o caso é que a costa sul da ilha de São Sebastião é considerada o paraíso do mergulho em naufrágios.Dezenas de embarcações, entre rebocadores, cargueiros, veleiros antigos, vapores e navios de passageiros, além de servirem de moradia para os habitantes do fundo do mar, fazem a alegria dos modernos mergulhadores.

Dentre as embarcações que foram ao fundo no entorno da ilha de São Sebastião, podemos destacar os cargueiros brasileiros "Aymoré" (1920), "Therezina" (1919) e "Atilio" (1905), o britânico "Whator" (1909), e o espanhol "Principe das Astúrias" (1916), um luxuoso transatlântico que afundou em uma terça-feira de carnaval, registrando um número oficial de 477 mortes. Especula-se, porém, que também teriam morrido centenas de refugiados da I Guerra Mundial que estariam nos porões do paquete.